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DO DOCE ESQUECIMENTO




"Às vezes me lembro dele,
sem rancor, sem saudade, sem tristeza.
Sem nenhum sentimento especial
a não ser a certeza de que,
afinal, o tempo passou.
Nunca mais o vi, depois que foi embora.
Nunca nos escrevemos.
Não havia mesmo o que dizer, ou havia?
Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas!
É possível que, no fundo,
sempre restem algumas coisas para serem ditas.
É possível também que o afastamento total
só aconteça quando não mais restam essas coisas
e a gente continua a buscar, a investigar —
e principalmente a fingir.
Fingir que encontra.
Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo."

[Caio F.]

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DOS SAPOS & PRINCESAS

"Sempre fui sentimental e nunca levei adiante relações em que não estivesse emocionalmente envolvida, e por mais que eu pareça ser durona, é apenas fachada. Só eu sei o quanto já sonhei em ser uma princesa resgatada da torre de um castelo." (Martha Medeiros, em: Fora de Mim)

Fale por mim querido Caio

“... ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, ...uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.” Caio F.

DO REAL IMAGINÁRIO

Porque no meu Universo, eu escrevo do jeito que eu quiser. Inclusive no invisível.